quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Lendas Urbanas do Brasil - Parte 2

Continuando com a segunda parte da postagem de lendas urbanas do Brasil, eu trago a vocês algumas que ainda hoje causam espanto e medo nas pessoas que ouvem. Como sempre, ninguém sabe se os relatos são verdadeiros, ou de onde surgiram, mas o pavor causado é igual em todas elas.

1 - Os Ladrões de Órgãos

Imagine a seguinte situação: você está lá na balada, na sua, curtindo o ambiente, a música e de repente cruza o olhar com alguém que chama sua atenção. Vocês ficam trocando olhares e se aproximam. Toda aquela troca de olhares vira um jogo de sedução. De repente você se distrai e a pessoa põe algo na sua bebida sem que você veja. Você toma aquilo e acorda depois em uma banheira cheia de gelo, apenas para descobrir que seu corpo foi cortado e costurado. Você vai ao hospital e descobre que um dos seus órgãos (geralmente um rim) foi roubado.



Essa lenda é antiga e apesar das várias versões, a única coisa que muda é o lugar onde ela acontece. Algumas pessoas contam que ela acontece em uma festa, outros em uma boate, outros em um show. As variações são muitas, mas o fim é sempre o mesmo: um órgão é roubado. Acredita-se que esse órgão seja vendido no mercado negro a preços altíssimos, já que a fila para transplantes no Brasil é enorme e muitas pessoas morrem sem verem sua vez chegar.



Se você parar para pensar, há uma certa lógica nisso e talvez nem seja tão lenda assim. Mas por quê as pessoas não comentam, ou divulgam? Por medo de serem identificadas, tachadas de loucas, afinal de contas, quem acreditaria que isso realmente aconteceu com alguém?



2 - A Mulher de Branco



Esta lenda tem várias versões. Algumas pessoas que eu conheço, inclusive, já me relataram terem visto uma mulher na estrada a noite (nem todas as que me relataram disseram que a mulher estava de branco, algumas disseram que ela usava um vestido azul) enquanto dirigiam de volta para casa.

A lenda é de que uma mulher vestida de branco fica no meio da estrada pedindo carona. A pessoa para e ela entra em seu carro. A viagem continua e em um determinado ponto a mulher  pede para parar o carro e quando o motorista observa, ela entra em um cemitério e desaparece. Pouco depois o motorista entra no cemitério para investigar e a reconhece em uma das lápides.



Outro final da lenda é o de que a garota simplesmente desaparece, ou conta a história de como foi morta, ou simplesmente assusta o motorista. O fato é que ninguém sabe exatamente como esta lenda surgiu. Acredita-se que foi no começo da década de 50/60, quando as rodovias começaram a aparecer e tudo era muito ermo e sombrio.

Existe um curta com esta história. Confiram:


3 - O Quadro do Menino Chorando

Essa na verdade pode até nem ser uma lenda. Aqui no Brasil estes quadros ficaram muitos famosos e por isso era muito comum ver um desses em muitas das casas do país. Seja qual for a versão do quadro, vemos uma criança, com o semblante triste e com lágrimas escorrendo pelos olhos. Daí você pensa: "Mas que porcaria de lenda! É só um quadro com uma criança chorando". Bem, o fato é que os quadros são muito sinistros e eu particularmente me sinto mal olhando pra eles por muito tempo.



Contam que o pintor destes quadros não os pintou do nada, não inventou estas imagens. Ele na verdade pintou aquilo que ele estava vendo, pois essas crianças eram crianças vivas, cujo último momento de suas vidas estava sendo retratado em forma de pintura. O pintor, em busca de dinheiro e fama, fez um pacto com o diabo, no qual ele teria que matar e imortalizar cada criança em uma pintura para servir de ritual para selar o acordo.



Existem vários quadros diferentes e existem teorias que mostram e tentam comprovar que isso é verdade. Mas por que então o pintor não ficou rico? Bem, ele deve ter morrido antes de conseguir completar o número de sacrifícios necessários. Mesmo assim, há quem diga que os quadros são amaldiçoados. Que não importa como você olhe para eles, a criança estará sempre lhe olhando, como se estivesse presa dentro do quadro, suplicando apenas com o olhar para que alguém lhe salve e a tire do pesadelo.

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